Friday, March 12, 2010

The Kimberley Hole

Esse fim de semana fomos até o Kimberley Hole. Pois é o buraco de Kimberley! Mas calma que vou explicar o que é isso.

Esse local foi descoberto em 1866 por um cara chamado Erasmus Jacobs que achou uma pequena pedra brilhante na beira do orange River. Ele vendeu essa pedra para um cara chamado Schalk Van Nierkerk que ao vendê-la descobriu que era um diamanete de 21,25 quilates (4,25 g) que ficou conhecido como Eureka. Três anos mais tarde Nierkerk vendeu outro diamante também achado no mesmo local por 11.200 libras, conhecido como Star of South Africa, esse mesmo diamante foi revendido em Londres por 25.000 libras.







Diamante Eureka









Diamante Star of South Africa



A notícia da descoberta de diamantes se espalhou, e assim milhares de garimpeiros armados com nada mais do que picaretas, pás e fé, foram para Kimberley e criaram o maior escavação do mundo. Em 1871 teve início a escavação subterrânea criando a primeira mina subterrânea de diamantes do mundo. A extração de diamantes acabou em 14 de agosto de 1914, rendeu 2.722 quilos de diamantes e 22.5 milhões de terras escavadas. Hoje o que sobrou foi uma cratera de 214 metros de profundidade com uma superfície com uma área equivalente a 17 hectares e um perímetro de 1,6 km. No Big Hole Kimberley foi recriada a mina subterrânea da época, que você pode entrar e passear. O lugar também possui um museu muito legal e uma exposição de diamantes reais, além de um filminho com duração de 20 minutos que conta a história de algumas pessoas que fizeram parte do "New Rush" (nome dado a essa época de escavações).
Foi construida uma plataforma para o acesso ao buraco para o turistas poderem
tirar fotos como essas.





Os Brasileiros da Africa do Sul



A entrada custa 60 rands (15 reais) por pessoa no domingo. Para mais informações acesse o site:
http://www.thebighole.co.za/

Thursday, March 4, 2010

Blyde River Canyon

Como já faz um tempo que não escrevo, resolvi colocar hoje um dos lugares que mais amo na Africa do Sul, o Blyde River Canyon. Eu e o Bruno já fomos duas vezes para essse lugar, ele fica um pouco mais afastado de Joanesburgo (uns 400km de onde moramos) e mais perto do Kruger National Park.

Se você gosta de natureza esse lugar é imperdível! Blyde River Canyon é uma reserva natural localizada em Drankensberg que possui várias paisagens de tirar o folêgo. Além das estradas que tem uma visão linda de tudo. Mas tome cuidado que algumas delas pois possuem curvas muito fechadas e com um asfalto não muito bom, mas isso em apenas algumas partes porque a maior parte tem um asfalto impecável.
O Blyde River é um canyon que fica perto de Graskop, uma cidade pequena em Mpumalanga onde fica o restaurante Harrie's que possui a tradicional panqueca da regiao, muito gostosa, com vários sabores salgados e doces. Se passar por lá vale a pena parar e comer essa panqueca.
Nos arredores do Blyde River Canyon existe outras paisagens sensacionais como God's windows, Wonder view, Three Rondavels e Bourkel's Luck Potholes.

God's Window (Janela de Deus) é um dos viewpoints mais famosos a região. O tempo deve estar bom para conseguir ver toda a paisagem por completo.

Wonder View tambem é uma paisagem linda, não possui tanta infra como as outras mas mesmo assim vale a pena parar e apreciar.

Bourkel's Luck Potholes são buracos enormes e perfeitos que foram cavados por uma correnteza de seixos. Para entrar nesse lugar é preciso pagar uma taxa de 25 rands por pessoa ou por veículo, nao me lembro direito.

Mas talvez a mais impressionante seria o Three rondavels que possui vistas espetaculares e de fácil acesso. O nome vem da cabana chamada Rondavel que possui o telhado no mesmo formato que as montanhas.




Em todos esses pointviews existem os mercados de artesanatos onde as pessoas locais vendem seus produtos, e sempre que você for comprar alguma coisa em todo mercado como esse pechinche!



No Blyde River existe um Resort chamado Forever Resort que acredito que seja o melhor da região. As vezes que fomos para o Blyde River ficamos nesse lugar, ele não tem nada de luxuoso mas é confortável e você pode escolher o tipo de cabana que quer ficar, para 2 ou mais pessoas. A cabana possui quarto, banheiro e cozinha, mas o lugar também tem seu próprio restaurante que possui uma vista linda, tem um mercadinho que vende alguns itens básicos como pão e leite e tem uma area de lazer com piscina, quadra de futebol e parquinho para a criançada, além de trilhas, caminhadas e passeio à cavalo que leva você até o lugar que possui a paisagem mais bonita na minha opinião. Dentro do Resort existem muitos pointviews maravilhosos que juntam o Blyde River Canyon com os Three Rondavels.

Para curiosidade: nesse Resort existem muitos babuinos, então tomem cuidado para não deixar nem janelas e nem portas abertas. Quando fomos com o Celestino, a Sueli e a Fabi, deixamos o carro com as janelas abertas apenas por 5 minutos, para ver se a cabana já estava pronta, e um desses macacos entrou dentro do carro pegou um pacote de bolacha e um pão e fugiu! Ainda bem que ele não levou nada em especial pensando que fosse comida. O Bruno chegou a ver ele entrar no carro, e quando fomos até o carro ver o que o meliante tinha roubado, vimos a prova do crime, uma pata marcada no apoio entre os bancos.

Esse é o site do Blyde River Forever Resort, caso queiram saber mais sobre o lugar:

E essas sao as fotos de das duas vezes que fomos com um pessoal animado e divertido! Obrigada por nos visitarem e voltem quantas vezes quiserem!

Nossa primeira viagem ao Blyde foi com Roberta beta, Rafael migas, Valéria valquíria, Rafael carica e Guilherme nenézio.


Nossa segunda viagem foi com nossa familia: Celestino, Sueli e Fabiana
*Fotos tiradas por:
Fabiana, Celestino, Rafael carica, Rafael migas e Camille.

Friday, February 19, 2010

"To be free is not merely to cast off one's chains but to live in a way that respects and enhances the freedom of others." Mandela


Aproveitando que dia 11 de fevereiro fez 20 de anos que o Mandela foi solto, após ficar preso durante 27 anos, resolvi falar sobre um lugar que vale a pena fazer uma visita se estiver com tempo em Johannesburg: Apartheid Museum - Museu do Apartaide. Esse museu é um pouco diferente dos outro por se tratar de uma história com vários fatos jornalísticos. O museu fala desde quando os holandeses vieram para África do Sul até hoje. É uma história muito bonita e trágica ao mesmo tempo. O museu possui varias fotos e videos de deixar qualquer um arrepiado. A descriminação racial foi muito forte e absurda durante essa epoca, homens negros não podiam usar a mesma calçada que homens brancos. Os negros tinham que andar com uma carteira de identificação com nome e nacionalidade e se um policial pegasse um deles sem essa identificação era uma chuva de espancamento, isso dentre muitos outros exemplos. O que sempre passa pela minha cabeça é como uma pessoa consegue dicriminar tanto a outra apenas pela sua cor. Na entrada do museu existem algumas placas com frases da época do apartaide como essa:

Traduzindo: "O homem branco é o mestre da África do Sul, e o homem branco, da própria natureza de sua origem, e da própria natureza de seu nascimento, e da própria natureza da sua tutela, permanecerá mestre na África do Sul até o fim"

Essa foto tambem é da entrada do museu, placas que eram usadas nas ruas ou lugares publicos. Na frase da direita está escrito "Apenas Não Brancos. Apenas não europeu" e na placa da direita "Apenas Brancos. Apenas Europeus" em afrikans e inglês.






No museu tem o carro tanque usado para enfrentar manifestantes e também possui uma representação de uma solitária onde os presos passavam meses e até anos trancafiados apenas por estar lutando pelos seus direitos.


O museu vai mostrando a história inteira do apartaide e no final mostra a vitória de Mandela nas eleições em 1994 e a festa que o povo fez para comemorar. Também tem uma foto enorme de Mandela entregando a taça da copa do mundo de Rugby para François em 1995. No museu também existe uma parte dedicada à vida de Mandela.



O museu custa 40 rands por pessoa (10 reais). O site oficial: http://www.apartheidmuseum.org/

Uma dica de leitura para quem quiser saber mais sobre a vida de Mandela e, consequentemente, a historia de luta da África do Sul, pode comprar o livro "A Long Walk to Freedom" que é a autobiografia de Mandela sobre toda a sua história de infância e seus dias de lutas.

Tuesday, February 16, 2010

Carnaval do jeitinho basileiro

No sábado de carnaval eu estava em casa, assistindo a Globo Internacional e estava passando Rosas de Ouro! Nossa que saudade da nossa terra! Primeiro que mostrou uma reportagem do mestre-sala e a porta-bandeira dançando na frente da Igreja da Matriz, depois ver que não importa quantos problemas o Brasil tem, nessa época todos se juntam e se divertem e esquecem as diferenças! Todo mundo junto cantando, rindo, dançando... Eu fiquei pensando que aqui poderia acontecer isso tambem, deixar o orgulho de lado, dar as mãos e se divertir. E foi nesse espírito que o nosso carnaval sul-africano começou!

Como não poderiamos passar em branco, porque moramos na África mas somos brasileiros pra sempre, resolvemos fazer um Carnaval brasuca com direito a Samba, Picanha, Caipirinha e Futebol. Foi muito legal, o pessoal daqui adorou! Foi uma festa de todas as nações, lá tinha gente do Brasil, África do Sul, Coréia do Sul, Moçambique, Sérvia, Holanda, Escócia e Estados Unidos! Todos gostaram muito da música, tentaram dançar samba, forró e até axé que também não poderia faltar! Eles ficaram admirados com a nossa picanha, só o sabor da carne com sal grosso, demais! E a caipirinha não preciso nem comentar! Chegou no final o holandês veio me falar que nao queria ir embora porque o carnaval estava muito legal, muito melhor do que o da Holanda! Acho que a melhor frase que descreveria esse carnaval é:
A BEM LEGÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!

Wednesday, February 10, 2010

Lion Park x Rhino & Lion Nature Reserve

Em johannesburg exitem 2 parques para game driving (safari) que são imperdíveis!
Um deles é o Lion Park, ele fica à uns 20 km de casa, ele é o mais conhecido pelos turistas. Nele você encontra alguns animais como Impala, avestrus e zebras andando livremente.
Tem um espaço separado para os leões que você entra com o seu carro e passa por eles, que geralmente ficam deitados numa boa. Você tambem pode ir com um carro do parque, o legal é que tem os guias que vão explicando os animais durante o passeio. Uma vez eu entrei na parte dos leões e tinha um guia que saiu desse carro, e começou a brincar com dois leões jovens como se fossem gatinhos de estimação! Tipo louco!!!




Alem dessas "atrações", nesse parque você pode entrar em jaulas que tem leõezinhos pequenos, eles sao muito amorcitos. Se voce tiver sorte consegue pegar eles acordados, porque eles sao muito folgados, vivem dormindo.







Outra coisa muito legal de se fazer no Lion Park é dar comida para as girafas! É uma experiência incrível! Elas são enormes e tem um palanque que você sobe pra ficar mais perto dela. Elas só podem comer uma ração feita pelo parque que custa 20 rands (5 reais). A lingua da girafa é preta e áspera, e se você ficar segurando um pouco a ração na mão antes de dar pra ela, ela enrola a lingua na sua mão e baba nela inteira, é muito legal! Existem outras jaulas que tem alguns animais como Cheetahs e Hienas, mas nessas é como se fosse zoológico, só pode ver de fora, não pode nem entrar a pé nem de carro. A entrada do parque custa 100 rands (25 reais) e inclui o passeio inteiro, mas para usar o carro do parque fica um pouco mais caro.

O Rhino & Lion Nature Reserve é maior que o Lion Park, fica um pouco mais longe da cidade, uns 35 km afastado, mas ele tem mais animais como alguns rinocerontes, antilopes, guinus e búfalos. Nesse parque também tem a jaula com os leõzinhos, mas esses são mais serelepes que os outros, não páram um segundo, pulam nas pessoas, dão umas arranhadas de leve, mas nada do que temer.
A sensação aqui é a corrida contra a cheetah! Primeiro eles escolhem alguns voluntários para apostar corrida com a cheetah (Bruno e Leandro já foram voluntários e viram o quanto a bichinha corre), daí eles soltam um bicho de pelúcia que é preso numa corda pra ela seguir, no começo ela vai tranquila, mas depois ela dispara e ninguém alcança! Também nao é pra menos, a cheetah é um dos animais mais rápidos do mundo, ela consegue correr mais de 100km/h! Depois dessa apresentação, você pode tirar uma foto com ela, ela fica numa coleira com um cara do parque o pessoal faz uma fila e fica do lado dela pra tirar foto e passar a mão nela.
Outra atração muito legal aqui é a hora do almoço dos leões e cachorros do mato (wild dogs). Em uma determinada hora do parque (por volta das 13:00h), um pessoal chega de caminhonete no meio de um espaco reservado para o almoço dos leões e leoas, e jogam um corpo de um animal morto, os leões devoram o animal. Com os cachorros do mato é quase a mesma coisa, lógico que não é um corpo enorme de um cavalo que eles comem, mas a carne que jogam eles ficam puxando um do outro até ela rasgar no meio.
Além dos animais, no Rhino and Lion você pode entrar em uma caverna chamada Wondercave Kromdraai que tem entre 5 e 10 milhoes de anos com várias estalagmites e uma pedra com o formato de Nossa Senhora. O preço varia, você pode pagar apenas a entrada do parque (custa 90 rands = 22,50 reais) ou pode pagar a entrada do parque mais a entrada da wondercave (custa 100 rands = 25 reais).

Os dois parques possuem uma lanchonete e um lugar para comprar lembrancinhas como chaveiro, camiseta, copo e etc.

Friday, February 5, 2010

Invictus

Para quem tem interesse em saber um pouco mais sobre a África do Sul eu aconselho assitir o filme Invictus. Ele retrata o país na época do fim do apartaide e a eleição de Nelson Mandela. Conhecido como Madiba pelos negros, Mandela ficou preso durante 27 anos por razões politicas, foi solto em 1990 e em 1994 foi o primeiro presidente eleito democraticamente na Africa do Sul. Em seu mandato ele tentou juntar a nação sul-africana através do esporte. Muitos concideram o Rugby esporte de branco e o futebol esporte de negros, principalmente naquela época. A copa do mundo de Rugby de 1995 foi na Africa do Sul, e final foi contra a Nova Zelandia no centro de Johannesrburg no estádio Ellis Park, um estádio enorme que será uma das sedes da copa do mundo de futebol em 2010.


Eu já fui assistir Springboks contra All Blacks (time da Nova Zelandia). A atmosfera que rola antes do jogo começar, com braais (churrasco em inglês), cerveja e música é sensacional, e quando você entra no estádio vê aquela galera com bandeiras e rostos pintados esperando para que o jogo comece, é demais!





Esse é um espaco para churrascos e cerveja, fora que as pessoas estacionam os carros e fazem os seus braais no estacionamento mesmo.


Os Springboks tinham acabado de marcar um try, que é quando o jogador passa a linha do fundo do campo e marca 5 pontos e ainda tem a chance de chutar para os "paus" e marcar mais 2 pontos.

Nesse jogo eu pude assistir ao vivo pela primeira vez na minha vida o Haka, que é a "dança" tribal que os jogadores do all blacks fazem antes de comecar a partida, essa dança serve para intimidar os adversários. No filme mostra o haka, mas pra quem quiser este video é um pouco do que é o haka:



Em um documentario que fala sobre a trajetória da seleção de rugby da Africa do Sul nesse copa do mundo, mostra as opniões dos jogadores sobre os jogos e a política envolvida. No jogo da final, Mandela entra no estádio antes de começar o jogo e aperta a mão de cada jogador, inclusive os jogadores da Nova Zelandia e nesse documentário alguns jogadores dizem que tremeram quando apertaram a mão dele.

No trailer do filme, Morgan Freeman fala apenas uma parte do poema Invictus. Esse poema na verdade é do inglês William Ernest Henley. Com 12 anos Henley descobriu que tinha tuberculose, o que o fez amputar a perna com 16 anos, e por volta de 1872 sua doença o fez viajar em tratamento para Escócia. Invictus foi escrito em 1875 em uma cama de hospital. Morreu em 1903, com 53 anos, de tuberculose.
Esse poema é muito bonito e vale a pena parar para lê-lo:

Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

Traducao:
Da noite que me cobre,
Negra como um poço de alto a baixo,
Agradeço quaisquer deuses que existam
Pela minha alma inconquistável.

Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta.

Além deste lugar de fúria e lágrimas
Só o eminente horror matizado,
E contudo a ameaça dos anos
Encontra e encontrará, sem temor.

Não importa a estreiteza do portão,
Quão cheio de castigos o pergaminho,
Sou o dono do meu destino:
Sou o capitão da minha alma

Wednesday, February 3, 2010

Parys

Esse fim de semana fomos para um lugar no Free State chamado Parys! Apenas como curiosidade, o Free State é uma província da África do Sul que fica na região central. Exitem 9 províncias aqui: Eastern Cape, Free State, Gauteng, KwaZulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, North West, Northern Cape e Western Cape. A província onde fica Joburg é Gauteng e Cape Town fica no Western Cape.
No Free State você encontra muitos Boers, que são os fazendeiros de origem Holandesa. Os boers são faceis de ser reconhecidos, eles usam shorts cor cáqui e camisas quadriculada (ou camisas de duas cores: a metade de cima tem uma cor verde mais escuro e a metade de baixo cáqui também), eles são grandes, gordos e brancos de bochechas rosadas, acho que deu pra imaginar!

Parys (se fala pares) tem seu formato geológico causado por um meteoro que bateu na terra há milhões de anos atrás. O maior e mais antigo impacto de meteoro na terra, deixou um rastro de aproximadamente 300km de extensão. Esse lugar devastado pelo meteoro é chamado de Vredefort Dome e foi recentemente declarado o 7° patrimonio mundial da África do Sul.

Foto demonstrativa do impacto do meteoro

A cidade possui vários tipos de lodges e muitas pessoas vão para fazer rafting ou escalada. O rio usado para o rafting se chama Vaal. Ele possui uma forte correnteza e acredite se quiser o rio estava "alagado". As comportas da represa que desaguam no rio tiveram que ser abertas devido a quantidade de água que estava amarzenando por causa das chuvas que estão acontecendo durante esses meses, e com isso o rio ultrapassou o seu limite. Ele invadiu áreas de camping, ruas e já estão quase nas casas. Mas apesar de toda essa enchente, o rio virou a atração turistica da cidade, muitas pessoas estao indo ate lá apenas para ve-lô!



Rua sendo invadida pelo rio Vaal


Deu pra entender porque está à venda!


Nós demos sorte de ver a atração turística nesse fim de semana, porque não sabíiamos sobre as cheias nesse lugar. Nós fomos até essa cidade para passar um fim de semana com os amigos apenas para fazer churrasco e conversar. Alias, os sul-africanos que experimentaram nossa picanha acharam a carne mais saborosa que existe. Nós compramos as picanhas em um açougue português que o dono sabe fazer o corte da picanha, e fica uma delícia! Mas além de comermos churrasco, nós nos deliciamos com o famoso Potjie (se fala poik), comida típica afrikaner (sul-africanos descendentes de holandeses) que nada mais é que um ensopado com carnes e legumes. É uma delícia!
Cultura sul-africana: O Potjie (tradução: pequeno pote) é o nome da panela de ferro utilizada no preparo da comida, mas também ficou conhecido como a maneira de preparo do ensopado.


Preparando o Potjie

Nesse fim de semana também tivemos um descanso da chuva, e até que enfim fez sol durante 2 dias seguidos! Como é bom olhar para o céu de Joburg mais uma vez azul. Sem pensar duas vezes, posso dizer que nunca vi lugar que tem o céu mais limpo com todos os tons de azul possivéis.

Céu Maravilhoso!