Friday, May 27, 2011

Bartolomeu Dias Museu - Mossel Bay

Acordamos bem cedo para ver o nascer do sol na beira da praia, eram 5:30 e estava um ventinho gelado, mesmo assim sentandos em uns banquinhos em Victoria Bay. Descobrimos depois que o sol nasce atras do morro, e nao do mar onde queriamos, mas mesmo assim as fotos ficaram legais.


Essa era a vista do nosso quarto... com som de mar...



Resolvemos descansar mais um pouco, afinal estavamos cansados de tanta aventura ate agora, caminhadas, subidas, saltos, caiaque, a gente precisa descansar um pouco. Entao voltamos para o backpacker e dormimos ate as 9 da manha, delicia!!!


O tempo voltou a fechar, e entao resolvemos passar em Mossel Bay, nessa praia tem um museu do Bartolomeu Dias com uma caravela dentro. Tempo ruim, perfeito para museus. O museu ate que eh legal, tem informacoes sobre como os portugueses faziam suas navegacoes, fala sobre a viagem de Bartolomeu Dias, que foi o primeiro navegador a cruzar o cabo da Boa Esperanca (antes conhecido como Cabo das Tormentas, em Cape Town) e atracando em Mossel Bay, abrindo assim o caminho maritimo para as Indias.A caravela que eh a replica da usada por Bartolomeu Dias, que foi feita em 1988 em comemoracao aos 500 anos da viagem de Bartolomeu, e foi usada para fazer o mesmo curso que Bartolomeu Dias fez em 1488. A diferenca entre as duas navegacoes eh que em 1488 demorou 6 meses para chegar ate Mossel Bay enquanto a de 1988 demorou 2 meses.... rsrs
De la fomos ver como eh a praia de Mossel Bay, e subimos no Farol que tem la. O tempo estava nublado e um pouco chuvoso, entao passamos um pouco de frio la de cima do farol por causa do vento misturado com goticulas de agua. Saimos tarde de Mossel Bay, por volta das 17h, e fomos em direcao ao De Hoop Nature Reserve. Eram mais de 200km de estrada, o que nao sabiamos era que pelo menos 50km eram em estrada de terra. No comeco estava tudo certo, saimos da estrada principal para pegar uma estrada boa tambem e asfaltada, de repente o GPS pede para entrarmos em uma estrada de terra e andar por mais 50km! Achamos que o GPS estava errado, ligamos para o lugar onde iriamos ficar e disseram pra gente que era isso mesmo. O GPS estava nos levando no caminho certo, mas ate ter certeza passamos por um pouco de medo de continuar em uma estrada de terra, sem iluminacao e rodeada de pasto. 50km depois chegamos na entrada do parque, que descobrimos naquela hora que o parque fechava as portas as 18h, eram quase 20h quando chegamos. Mas tudo bem, era soh pagar uma taxa de 80 rands (20 reais) para entrarmos. O caminho do portao ate a recepcao foi outra surpresa, continuamos sem iluminacao na estrada, e no caminho ate vimos zebras passando pela estrada. Foi ai que entendemos que esse lugar eh um parque como o Kruger, porem sem predadores e com uma praia por perto. Foram mais uns 15km ate a recepcao e la a mulher nos deu a chave de dois chales e como estava escuro ela iria nos guiar ate o local onde passariamos a noite. Quando chegamos no local descobrimos que os comodos eram separados por chales, vou explicar melhor. Quando eu reservei o lugar, eram 2 quartos separados com cozinha e banheiros para dividir, o que eu nao sabia eram: 1 chale para um casal, outro chale para outro casal, mais um chale para a cozinha e outro para os banheiros, entao teriamos que sair do chale a noite e andar no escuro ate o banheiro ou ate a cozinha. Ah e tambem esqueci de comentar, nao tinha cerca em lugar nenhum, e o que estavamos com medo de acontecer era encontrar algum babuino no caminho. Entao demos uma de pessoas da cidade grande, primeiro estacionamos o carro na frente do chale da Fran e do Laranja, descarregamos as coisas deles, e deixamos eles la, depois paramos no nosso chale para descarregar as nossas coisas, pegamos o carro e fomos ate o chale dos dois para pega-los e irmos ao banheiro tomar banho, depois de carro fomos ate a cozinha, jantamos e voltamos no banheiro para podermos dormir sem problemas. Do banheiro deixamos o laranja e a Fran no chale deles, e fomos pro nosso chale. Toda essa rotina feita de carro e sempre tudo estava um breu soh. Dia seguinte de manha quando conseguiamos ver alguma coisa foi que descobrimos que estavamos andando de carro uma distancia que dava no maximo 100 metros!!! hahaha
Tirando que os chales eram separados, eles eram bons, a cama era enorme e super macia, com um edredon dos deuses. O banheiro era bem limpo e o chuveiro bom, com agua quente. A cozinha tinha tudo, fogao, geladeira, microondas, panelas, copos, tacas de vinho, e etc... fizemos um refeicao muito boa, macarrao com molho vermelho, queijos, azeitonas e vinho. Fomos dormir um pouco mais tarde, por volta das 23h. Dia seguinte iriamos conhecer melhor De Hoop de dia!

Essa foi uma foto que a mulher, com quem eu reservei a acomodacao, me mandou por email para mostrar como era o chale, antes de eu reserva-lo. Vendo assim parece que sao dois quartos com banheiro e cozinha para se dividir, mas nao! Esse era um chale para 1 casal, tinham mais 3 chales nesse mesmo estilo, um para dormir, um para comer e outro para o banheiro.

Wednesday, May 25, 2011

Quinto Dia

Depois de um post falando sobre nosso encontro com Gilberto Gil, vou continuar o relato sobre a nossa viagem pela Garden route.O nosso quarto dia de viagem acabou com a gente, bungy jump e canoa nos deixaram cansados e fomos dormir antes das 21h. Nosso quinto dia de viagem iriamos dormir em uma praia chamada Victoria Bay. Para chegar ate la iriamos passar por outros pontos que vimos no nosso guia, entao acordamos cedo mais uma vez e saimos sem ao menos tomar cafe da manha no backpacker. Nossa primeira parada foi no Nature's Valley, uma praia linda que tem um lago ao lado devido ao movimento do vento na areia. Na estrada eh possivel ver a beleza da praia do alto, infelizmente o tempo nao estava ajudando hoje, pela primeira vez na viagem o tempo tinha fechado, como a previsao tinha falado. Fomos ate a praia, vimos esses cachorros amorcitos que estavam brincando com a dona de quem pega a bola de tenis primeiro... rsrs
No caminho paramos em uma pequena fazenda que, segundo nosso guia de Garden Route comprado no Tsitsikamma park, faz seus proprios queijos. Assim que chegamos fomos recepcionados por 2 gatinhos muito fofos. Tinham varios tipos de queijos e muito barato, por um parmesao maturado delicioso e forte, pagamos 50 rands (13 reais) 500g. Esse seria o nosso jantar, queijo, pao e vinho.Proxima parada era uma praia conhecida por ter uma rocha em formato de catedral, a praia chama Keubroomstrand. O tempo estava querendo melhorar, mas continuava nublado, e foi com esse tempo que chegamos a praia e fomos andando ate a Cathedral Rock. Valeu a pena andar quase 1 km pela areia fofa ate a pedra.

Em Keubroomstrand

Oyster Cacther - o passaro em estincao que mais vimos na Garden Route

Ficamos tirando mais umas fotos e o Bruno ligou para um casal amigo nosso, Giovana e Alexandre, que estavam viajando pela Garden Route tambem. Por sorte eles estavam nas redondezas, entao combinamos de nos encontrar em Knysna para almocar. Chegamos la eram umas 14h e encontramos a Gi e o Ale. Foi muito legal encontra-los fora de Joburg. Kysna eh uma praia tambem mas tem um porto onde tem alguns restaurantes e os barcos ancoram la. Almocamos uma comida muito boa, camarao... hummm... e ficamos curtindo uma conversa boa e aproveitando o sol que resolveu aparecer novamente. Saimos de la eram umas 16h, nos despedimos deles que estavam indo para o lado oposto (descobrimos depois que a Gi pulou do bungee jump tambem, enquanto o Ale ficou apoiando a decisao dela... rsrs).
Quase chegando em Victoria Bay, passamos por uma praia chamada Wilderness, super gostosa e bonita, com varias pousadinhas pra ficar. A estrada eh a beira mar, e passa por um morro onde tem um ponto de parada que dah pra ver Wilderness inteira. Paramos para clicar um pouco, e enquanto eu e a Fran estavamos vendo o mar, as duas ao mesmo tempo viram uma mexida na agua diferente, nao era a espuma da onda e sim golfinhos! Ficamos muito empolgadas por ver golfinhos, depois descobrimos que esse ponto se chamava Dolphing's point view.

O Bru fotografou o momento que eu e a Fran vimos os golfinhos. Nao estavamos acreditando.


Conseguem ver os golfinhos?? Eles estao ai!
A 7km de Wilderness esta Victoria Bay. Chegamos ainda com sol e fomos no backpacker fazer o nosso check in. Acreditem se quiser mas o cara do backpacker disse que estava reservado para chegarmos no dia seguinte, quase nos ferramos, mas o quarto que iriamos ficar estava desocupado entao nao foi problema. Descarregamos as coisas no VicBay - Backpackers, e fomos curtir o restinho de sol na praia, conforme o sol ia saindo, o frio comecava... Depois de um belo banho, arrumamos nossa comida, queijos, azeitonas e pao, regado a um bom vinho. Ficamos do lado de fora do backpacker para escutar um pouco o som do mar, bem agasalhados logico. A noite foi muito boa, e no dia seguinte partiriamos para De Hoop.


Victoria Bay

Nosso Jantar em Victoria Bay - a luz de velas

Backpacker VicBay, a direita da foto (tijolinhos)
Amorciiita fugindo das ondas em Victoria Bay

Friday, May 20, 2011

Gil na Africa

Antes de continuar com o nosso diario de viagem pela Gardem Route, vou fazer uma pausa para falar de um show que fomos na ultima sexta-feira dia 13 de Maio.Durante a semana recebi uma mensagem de uma brasileira que teria um show do Gilberto Gil aqui em Joburg. Resolvi entrar e verificar o que era, como? GOOGLE obvio! Google: Gilberto Gil South Africa, "estou com sorte" E la apareceu, nao eh que ele estava mesmo por aqui!Comecei a mandar mensagens pro celular de todos os brasileiros perguntando se eles iriam querer que eu comprasse os ingressos, a resposta foi uma atras da outra dizendo que sim. E foi assim que compramos 14 ingressos para esse show. O ingresso foi bem acessivel, custou 160 rands (40 reais) por pessoa. Gil fez 2 shows aqui, dias 12 e 13 de Maio.O show foi no Market Theater, um lugar que fica no centro de Johannesburg. Para chegar la tem que passar por umas ruas meio desertas do centro, mas o local tem estacionamento e o ambiente eh bem agradavel e alternativo. Nesse Market Theater tem teatro pequeno (onde foi o show), um restaurante e um bar que parecem ser bem legais.As pessoas estavam esperando o teatro abrir, quando de repente um homem toca um sino e abre as portas. Quando entramos vimos o lugar, eh bem interessante, mas eh pequeno. Essa foto foi tirada do site:




Nao tinha muitas pessoas, aproximadamente umas 300, e olha que a maioria nem brasileiro era. Sentamos todos juntos do lado esquerdo do palco, e a plateia ficava muito perto do palco. Quando estavam todos nos seus lugares, apareceu um homem para dizer que aquele show iria fazer parte de um documentario que o Gilberto Gil esta gravando sobre as culturas do hemisferio sul. Com certeza vamos comprar esse DVD! rsrsrsPor causa da gravacao, nao podiamos tirar foto durante o show, nem sem flash, e nao poderiamos filmar tambem. Eu filmei um pouquinho soh pra escutar a voz do simbolo brasileiro.Nos esperando o show comecar...
Primeiro entrou uma senhora com roupas africanas, e ficou tocando um instrumento parecido com um berimbau. Ela cantou um pouco no seu dialeto e logo em seguida apareceu Gil. Ele acompanhou a senhora tocando uma guitarra. Depois que a senhora saiu do palco ele comprimentou todo mundo, em ingles agradecendo a participacao de todos. Assim ele comecou o seu show, e com a melhor musica que poderiamos esperar:"Andar com fe eu vou, que a fe nao costuma faia!"
Fomos ao delirio! Foi demais!!! Estavamos nos sentindo no Brasil!
Alguns convidados sul-africanos foram convidados, coral da faculdade WITS, coral de Soweto, orquestra MIAGI, um pianista muito bom chamado Paul Hanmer e um homem que tinha uma voz fenomenal, seu nome eh Vusi Mahlasela. Sem contar o guitarrista e percussionista que sao da banda e arrasaram tambem!
O show foi incrivel! Parecia esses shows reservados para VIPs, pelo menos era assim que estavamos nos sentindo. Dentre as musicas tocadas estavam: Andar com Fe, Tempo Rei, Estrela, three little birds, Expresso 2222.

O show acabou, e nos queriamos tentar tirar foto com ele. A maioria das pessoas ja estava saindo do teatro, e nos continuavamos la, foi quando o Bruno resolveu subir no palco e entrar no camarim, a gente tentou segui-lo mas um homem do palco disse que nao era para irmos no camarim perturbar, foi ai que o guitarrista veio nos dizer para ir la, disse "bixo, entra la sem crise!" E nos fomos! La dentro o Bruno ja estava conversando com o Gil, falando para ele que ele era inspiracao para nos e etc... nessas horas voce quer dizer tantas coisas mas o pensamento foge... Gil eh muito simpatico, comprimentou todo mundo com abracos, apertos de mao, beijinho no rosto das mulheres (logico), foi demais! Eu mandei um "Espero que voce goste da Africa do Sul do mesmo jeito que gostamos" Saiu sem querer, e ele sorriu pra mim e segurou a minha mao, AMORCIIIIIIIIITO!!!! Cada um de nos tirou uma foto com ele, depois tiramos a foto em grupo. O Bruno ainda falou pra ele que os dois tinham estilo porque estavam usando o mesmo tipo de tenis, o Gil riu e assim saiu a foto:

Depois de causarmos pra variar, saimos do camarim, felizes da vida. Na saida eu e o Bru tiramos essa foto som o guitarrista, que infelizmente eu nao sei o nome.

Antes de tirar a foto com todo mundo
Nem precisa colocar a bandeira do Brasil, o Gilberto Gil ja faz a vez dela!

Bru e eu




Rodrigo e Melissa
Marina, Vicente (barriga) e Marcelo


Fran e Laranja


Ferna


Daniel

Paulinha
Henrique e Lili


Musica "Tempo Rei"


Wednesday, May 11, 2011

Bungy!

Quarto dia de viagem e o mais emocionante ate agora! Hoje acordamos cedo para irmos saltar do maior bungee jump do mundo! Esse eh considerado o bungee jump comercial mais alto do mundo, porque existem loucos que saltam de qualquer lugar, mas esse eh seguro e voce nao precisa ser expert para pular, apenas tem que ter coragem.


Tinhamos que estar na ponte Bloukrans as 8:00h, e como estavamos animados para o salto acordamos cedo para encarar esse desafio. Durante o cafe da manha no backpacker conhecemos 2 brasileiras que estavam dormindo la tambem. As meninas estao estudando em Cape Town, passeando durante esse feriado aproveitando para saltar tambem. Depois de tomarmos o cafe da manha, fomos para a ponte.Quando chegamos o Bruno foi antes que eu ver onde era a ponte, como era cedo ainda estava tudo fechado. O Bruno voltou de la e me levou de olhos fechados ate o melhor lugar para ver a ponte, e quando eu abri os olhos dei de cara com esse visao:
216 metros de pura adrenalina!


Face Adrenalin eh quem faz os saltos. Os precos sao:


690 rands para o salto (172 reais)
130 rands video (32 reais)
70 rands fotos (17 reais)
100 rands se vc quiser ir apenas ate a ponte acompanhar a pessoa que vai pular (25 reais)

O grupo que iria fazer o salto eram de mais ou menos 20 pessoas, dentre elas as duas brasileiras, Bruno, Laranja, Fran e eu.Para chegar ate o centro da ponte voce tem que passar por um caminho que eh tipo uma ponte de ferro acoplada a ponte e que voce consegue ver o chao e tudo ao redor, e vai vendo o quanto o chao vai ficando distante dos seus pes.







Ja na ponte os instrutores dizem algumas coisas para fazermos antes de pular, que eh impossivel de lembrar agora de tanta a ansiedade que eu estava. Soh sei que tinham marcado na minha mao o numero 7, 8 era a Fran, 9 o Bruno e 10 o Laranja. Assim que o instrutor parou de falar, eles colocaram uma musica alta e contagiante que ajuda voce a aliviar um pouco a tensao. Na ponte tem uma TV onde voce pode ver a pessoa saltando, entao todo mundo via a pessoa saltar da ponte e corria pra TV pra ver ela caindo ate o elastico esticar.

Umas 4 pessoas foram na nossa frente ate chamarem o Bruno, que foi o primeiro de nos 4 a pular. Os caras prepararam ele para o salto, colocaram a corda e tudo mais, e o Bru ja estava pronto pscicologicamente para pular dai os caras pararam ele porque faltavam tirar uma foto dele! Iamgina! Ele esperou uns minutos (que na hora parecem seculos) ate o cara conseguir tirar a foto dele. Foto tirada, levaram ele para a beira do abismo. Seguraram os bracos do Bruno e contaram "5,4,3,2,1 - BUNGY!" E o Bruno pulou da ponte. Vimos ele pela TV e ele ainda estava pendurado na corda, pronto para subir.

Proximo da fila Laranja, foi a mesma rotina, tirando que o cara ja tinha tirado foto dele, entao nao precisou ficar esperando depois de colocada a corda. "5,4,3,2,1-BUNGY!" E la se foi o Laranja. Proxima na sequencia: EU!

Eu estava bem ansiosa, nao estava com medo, mas a adrenalina iria chegar no tempo certo. Quando colocaram a corda no meu peh e eu estava a minutos do salto, dei uma olhada para o vazio embaixo da ponte, e meu coracao bateu mais forte. 216 metros! Nada mal. Os instrutores te ajudam a ir ate a plataforma pra pular porque os seus pes estao amarrados juntos na corda eslastica, entao fica dificil de se locomover. Quando os caras me levaram para o parapeito e vi aquela altura sem grade na frente para segurar, que eu teria mesmo que pular, ai a adrenalina correu por todo meu corpo. Entao, como se eu estivesse indo para uma guerra comecei a gritar pra criar coragem de pular daquela ponte sem que me empurrassem. Os caras comecaram a contar "5,4,3,2,1 - BUNGY!" E criei uma coragem que veio nao sei da onde e saltei! A sensacao de ser um passarinho por alguns minutos eh indescritivel. Quando voce comeca a cair, o vento batendo na sua cara, o som da musica da ponte ficando pra tras e apenas o som da natureza ao seu redor, voce sente uma liberdade sensacional. Depois da primeira estiligada, quando voce percebe que o elastico ainda esta la firme e forte e voce nao vai espatifar no chao, eh nessa hora que tudo volta ao normal, voce deixa o corpo relaxar e curte a paisagem vendo de ponta cabeca. Eu fiquei com uma pressao enorme na cabeca, mas depois passou. Um cara desce numa corda e vai te ajudando a ficar com a cabeca pra cima enquanto a corda eh puxada novamente. Depois de mim foi a Fran.

Ja tinha subido para a ponte quando a Fran estava se preparando para saltar. Ela estava super nervosa tambem, e na hora que foi para a plataforma de salto ela pediu para respirar um pouco para conseguir criar coragem para pular, e todo mundo na ponte gritando por ela pra tentar ajuda-la a criar coragem. E na contagem "5,4,3,2,1 - BUNGY!" La foi a Fran, com aplausos da galera.

Sabe quando seus pais dizem que nao eh pra voce fazer as coisas que seus amigos fazem de errado e falam: "se ele for saltar da ponte voce tambem vai?" A nossa resposta naquela hora seria "SIM!" hahaha
E com o corpo relaxado depois de tanta adrenalina saimos felizes e com essas historias pra contar da Bloukrans Bridge.

De la fomos para o Storms River novamente. A ideia era fazer um churrasco por la e ficar curtindo um solzinho, mas quando chegamos o Bru se empolgou com um passeio de caiaque que iria sair as 13h, eram 12:30h e decidimos ir. Foi tudo meio rapido, nos deram as roupas de mergulho (porque a temperatura da agua estava mais ou menos 14 graus), soh que a mulher nao tinha me falado que a minha roupa estava do avesso, e a pastel aqui ficou 30 minutos tentando colocar a maldita roupa ate que me avisaram que estava do avesso. De qq maneira deixei do avesso mesmo pq os instrutores ja estava prontos pra sair com o grupo. Os caiaques eram em duplas, entao em um caiaque ficou a Fran e o Laranja, e no outro eu e o Bru, e quando comecamos a remar ficavamos andando em zigue-zague, toda hora um batendo no outro. Foi assim ate conseguirmos passar pela rebentacao, depois foi mais tranquilo, Passamos por de baixo da ponte pensil e remamos por entre os morros, uma vista espetacular. Depois paramos em umas pedras, e para o meu desespero seria a hora de flutuar com uns colchoes inflaveis ate uma outra area. Enquanto os guias iam inflando os colchoes, eu e a Fran trocamos de roupa de mergulho, a dela estava larga e a minha estava apertada, impossivel de ser colocada. Trocamos e deu certo. Fomos para a proxima etapa da aventura, deixamos os caiaque e deitamos nesses colchoes nada confiaveis e fomos flutuando para o proximo ponto. Nesse caminho eu fiquei mais com medo do que o bungy. O medo de cair naquelas aguas com peixes no fundo me deixou tao nervosa que nao conseguia curtir muito o lugar, soh ficava pensando em chegar logo na proxima parada. Depois de chegarmos tinha uma "piscina natural" que o pessoal ficou nadando naquela agua gelada. Depois toca voltar com aqueles colchoes ate os caiaques de novo, e mais tensao e noervosismo. Quando chegamos onde tinhamos deixado o caiaque, vi que meu colchao tinha furado! Imagina se eu mergulho naquelas aguas escuras com os peixes, acho que eu morro! Mais remadas nos esperavam, quando o Bru comecou a sentir uma dor absurda nas costas, e um dos guias trocou de lugar com ele e foi assim que conseguimos chegar novamente na beira da praia. Foi legal o passeio, mas com todo o esforco e com os peixes ao redor, prefiro pular da ponte do que enfrentar isso de novo!

Depois fomos almocar/jantar, eram quase 4 da tarde. Para nao tomar banho no backpacker novamente, resolvemos usar os banheiros da area de camping do parque, e foi a melhor decisao que tomamos. Chegamos no backpacker cansados e prontos para dormir. Dia seguinte seria de mais viagem, dessa vez para Victoria Bay.


Essas fotos sao pra mostrar o caminho inicial do caiaque.


Saia daquela casa no fundo a esquerda na foto.Passsava por debaixo da ponte a direita da fotoe continuava no meio dos morros



Esse sao os nossos videos do salto, na sequencia:Bru, Laranja, eu e Fran.





Site do Face Adrenalin:
http://www.faceadrenalin.com/